Vivemos a geração dos perdidos digitais

Vivemos boa parte do tempo aqui: plugados, conectados, interligados. Tornou-se mais que hábito, é algo natural, não é mesmo?

Nem sempre. Olhem só:

De 295 entrevistados 89% diz CONTROLAR o que os filhos fazem na Internet.  O advogado Francisco Brito Cruz, colunista da Pais&Filhos, reforça no vídeo algo absolutamente coerente: não adianta proibir o acesso a este universo ( pois ele está presente em quase todos os espaços, concordam?)

Se você é pai, mãe, tio, tia deve se perguntar:“Como faço então?”

É natural. Totalmente compreensível. Entre as gerações  foram surgindo novos recursos e novas formas de interação e acesso de conteúdos, notícias, pessoas.

Como referência, vou citar eu mesma: Tatti, 35 anos. Eu nasci e conhecitelefone fixo, agenda eletrônica, pager, celular “tijolo” rs … Em 1996 (#aos16 anos) foi quando acessei a internet pela 1ª vez! Internet discada, cd de instalação rs

Meu pai também queria usar o computador e usar a Internet. E eu me lembro queeu com 16 é que ensinava ele a mexer no computador. Ele tinha seus 45 anos pouco mais ou menos.

Isso reflete basicamente o que veremos neste infográfico:

Perdidos Digitais

E o que tem tudo isso?

Essa tarde, li um artigo que me fez brilhar os olhos. O título dele é:

“Falta apoio ao professor no uso de recursos digitais”

No texto, é apresentado dados de uma pesquisa feita por uma organização não-governamental  Bill & Mellinda Gates Foundation . Nela vimos que “nos Estados Unidos, há mais professores com acesso a conteúdos pedagógicos digitais, maspoucos sabem fazer uso destes recursos.

O levantamento é feito desde 2013, com mais de 3 mil professores entre Agosto e Setembro de 2015 e revela : “Os professores também disseram acreditar no poder do usa da tecnologia na educação, mas confessaram não saber ao certo o papel dos recursos digitais na escola e como eles podem ser usados em sala de aula.”

Essa pesquisa apresenta de maneira muito verdadeira o que de modo geral acontece em torno do uso dos recursos digitais: na escola, em casa, entre as gerações de usuários.

“Diferentes grupos encaram as mudanças de formas diferentes. E isso nada tem a ver com sexo, idade, classe social, demografia, ou perfis psicográficos”

Tem a ver com quanto e como as pessoas utilizam os recursos em suas vidas, quais são suas intenções diante o uso das plataformas e recursos , e principalmente, quantos recursos servem para moldar sua personalidade. O interesse por essa esfera, tem como as 3 principais variáveis esses fatores.

Esse vídeo apresenta um resumo sobre o estudo dos perfis, vale muito a pena conhecer!

https://www.youtube.com/watch?v=BIvkAtr1k2U

Com todo esse cenário, fica claro uma coisa muito importante: faz-se URGENTEnos prepararmos para essa Era Pós Digital.

Sim, Pós Digital: as crianças mal nascem e já estão sendo fotografadas e enviadas pelo WhatsApp para toda a família! Quando não estão estrelando o portal da maternidade! Nós, os pais, nos cadastramos em grupos, procuramos páginas , seguimos marcas para ficar por dentro das novidades de maneira mais rápida. E nossos filhos tem acesso ao smartphone logo que começam a balbuciar as primeiras palavrinhas: assistem desenhos através de app’s criado para eles próprios: intuitivos, de simples manuseio.

É preciso olhar para isso tudo e se posicionar: vamos continuar sendo impactados e levados ao uso de plataformas sem entender o que de fato elas agregam em nossas vidas? Sem saber quanto elas podem impactar a vida dos nossos filhos? Como usufruir de todos esses recursos de maneira mais positiva e assertiva?

Se você gostou do tema, se prepare: vem aí novidades que estou preparando com toda atenção e tem foco em: Pais, Filhos, Escolas (professores) , e mais qualquer pessoa que esteja interessada em fazer do uso digital um grande aliado em seus dia a dia!

Vivemos a geração dos "perdidos digitais"

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